QUANDO TEMOS CRISTO A MORTE NÃO É O FIM
- Pr. José Horta
- 19 de fev. de 2017
- 3 min de leitura

GÊNESIS 50
Chegamos no capítulo final do livro de Gênesis. Aqui é recordada a morte de Jacó e de José.
O enterro de Jacó foi realizado com todas as honrarias dadas a um chefe de estado no Egito. Ele foi embalsamado e por 40 dias todos choraram sua morte.
Uma pergunta que paira sobre nossa cabeça é a seguinte:
Como os servos de Deus devem reagir diante da morte de seus parentes, amigos ou irmãos de fé? Muitos podem pensar que devemos conformar com o momento simplesmente. Outros, por sua vez, acreditam que devemos chorar desesperadamente. Os mais moderados acreditam que podemos chorar, mas com muito controle. O certo é que diante da morte as reações são diversas e às vezes inesperadas. Nós seres humanos não fomos criados originalmente para morrer. Deus nos criou para vivermos, pena que por decisão do primeiro homem e da primeira mulher a morte entrou no nosso currículo.
Hoje podemos ter um alento muito grande em saber que Cristo venceu a morte, e se Ele venceu a morte nós adquirimos através dEle o poder de vencê-la também. Jacó foi enterrado na mesma cova onde Abraão e Isaque foram colocados (Gênesis 49:29-32). Isto nos mostra uma revelação espiritual. Através da fé devemos buscar descansar no mesmo lugar que homens de Deus descansam hoje: no paraíso de Deus a espera do arrebatamento da Igreja. Pra que isto aconteça precisamos exercer nossa fé que Cristo tem um lugar preparado para nós. Em vida precisamos viver a fé em Cristo, pra que quando chegar a morte do nosso corpo físico creiamos que Ele nos ressuscitará pra vivermos na Canaã Celestial.
Aqueles que não creem na futura ressurreição do corpo, não compreendem como os Cristãos encaram o enterro. O enterro é para nós mais um semear do que uma simples morte do corpo. Após o enterro de Jacó, os irmãos de José num sentimento de culpa misturado com o medo procuram José e inventam uma mentira sobre seu pai. Ele falam que Jacó pedia que José os perdoassem. A reação de José é que marca este episódio. José é um exemplo pra nós de como devemos lidar com quem nos perseguem, nos maltratam, nos invejam e quer ver nosso mal. José nos ensina que o perdão não é simplesmente um sentimento mas uma decisão que nos leva a ter uma conduta como verdadeiro cristão. Vemos novamente em José um exemplo do verdadeiro perdão:
A. José perdoou livremente seus irmãos. Deus o tinha colocado em uma posição de absoluto poder sobre eles (vs.19). Ele não dependia e nem necessitava deles. A única coisa que o motivava era o exemplo de Deus, que livremente perdoa os pecadores.
B. José acreditava que Deus em Seu plano soberano podia usar até mesmo as más intenções e ações dos homens para executarem os Seus propósitos. Este conhecimento traz paz para aqueles que sofrem injustamente.
C. José não somente perdoou como também abençoou e confortou aqueles que o tinham tratado mal.
Conclusão do Livro de Gênesis No final deste capítulo presenciamos a morte e o embalsamento de José.
Gênesis começa com o homem no Jardim do Éden e termina com um caixão no Egito.
Que consequências drásticas o pecado produziu ao homem.
Desde a queda de Adão, o fim do homem tem sido a morte e o funeral neste mundo, do qual o Egito é uma figura.
Graças a Cristo, o livro de Gênesis não é o último livro da Bíblia. Através de Jesus Cristo o paraíso será restaurado. Em certo sentido, veremos que as coisas terminam como começaram em Apocalipse 21 e 22, o homem de volta pra Deus e a restauração de tudo.
Eu quero viver isto e você?
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