VIVENDO UMA NOVA ALIANÇA
- Pr JOSE HORTA
- 9 de abr. de 2017
- 2 min de leitura

HEBREUS 8
O autor de Hebreus já demonstrou nos capítulos anteriores que Jesus é superior aos maiores personagens do Antigo Testamento. Ele é maior do que os anjos, os quais, se cria que governavam as nações (Hb 1). Como governante Jesus é o maior, porque derrotou o diabo – que tinha o poder da morte – e nos libertou (Hb 2). Jesus também é mais fiel do que Moisés (Hebreus 3), nos leva a um descanso melhor do que Josué levou o povo israelita (Hb 4) e Seu sacerdócio é melhor do que o dos sacerdotes levitas (Hb 5-7). O argumento mais importante da carta, porém, é que Jesus é um mediador superior a Moisés, porque tem mediado uma melhor aliança (Hebreus 8-10).
O QUE É UMA ALIANÇA? Aliança (em hebraico: berith; em grego, segundo a versão septuaginta, diatheke), no sentido bíblico, refere-se ao pacto entre Deus e os homens. Refere-se à decisão de Deus de salvar a humanidade por meio de sua graça. Assim, por meio de Jesus, Deus inaugurou uma nova aliança que nos leva de volta a uma relação familiar com Ele. Neste capítulo o autor apresenta as diferenças entre a Antiga Aliança, feita no Monte Sinai através de Moisés pela Lei , e a Nova Aliança, feita pela graça através de Cristo. A Nova Aliança tornou-se superior a Antiga, pois todas as vezes que Deus estabelece um novo pacto a aliança anterior deixa de ser a principal e passamos a viver no novo pacto estabelecido. A nova aliança é superior à antiga por conta de duas coisas: Ela é baseada em um sacrifício superior e é ministrada no santuário real, o celestial, não mais na terra diante da corrupção humana. Em outras palavras, o sacrifício de Jesus nos provê perdão (vs. 8-12) e fornece acesso à própria casa de Deus, o santuário celeste!
Uma palavra é necessária sobre a Antiga Aliança. Ela foi ineficaz, não porque a aliança era falha, mas porque as pessoas falharam (v. 9) e não tinham condições de cumprir a sua parte. O problema era que as pessoas não foram capazes de ver além das cerimônias do santuário para o ministério de Jesus, que traria verdadeiro perdão. Eles abraçaram o símbolo, a religiosidade, os rituais e esqueceram-se da realidade, como o garoto que prefere a caixa em vez do brinquedo!
Isto significa que mesmo a nova aliança pode ser ineficaz para nós. Na nova aliança há cerimônias e práticas (batismo, ceia do Senhor, etc.). Elas também serão ineficazes se perdermos de vista o seu propósito. A oração, por exemplo, é inútil se não entendermos (ou se esquecermos) que é simplesmente o incrível privilégio de entrar na casa de nosso Pai – o santuário celestial – para falarmos com Ele! Este alerta fica pra todos nós ao lermos a Palavra: Não deixemos que nosso coração possa distanciar-se da verdade da vontade de Deus. Ler a Palavra e não praticar o que se lê não muda a vida de ninguém. Seremos simplesmente mais um que tem boas intenções, mas que no fim não viverá o real propósito de Deus na Nova Aliança. Cuide-se, dê valor a nova vida que Cristo te propõe!!!
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