O CAMINHO DA HONRA
- PR JOSÉ HORTA
- 4 de mai. de 2017
- 2 min de leitura

1ª CORÍNTIOS 4 Lendo este capítulo podemos ver o quanto é duro ser ministro do Evangelho. O apóstolo Paulo amava cada irmão da Igreja de Corinto, de tal forma, que considerava eles como filhos. O mesmo não podemos falar de algumas pessoas daquele lugar, pois combatiam os ensinamentos de Paulo como se fossem inimigos dele. O apóstolo era o pai espiritual deles (v. 15) e desejava que se assemelhassem a ele, assim como os filhos se assemelham aos pais. No entanto, se suas advertências não fossem consideradas, ele estava disposto a usar a "vara" ao encontrá-los, cumprindo com severidade esse dever paternal para o bem de seus "amados filhos" (v. 14). Podemos notar em nossos dias, pessoas como os coríntios, que ao invés de agradecer seus pais na fé, o grande benefício de terem conhecido o Senhor, fazem o contrário. Sobem em seu “pedestal” de orgulho e crucificam seus líderes, pastores e até mesmo discipuladores, através de críticas e julgamentos desdenhando o chamado de cada um. Paulo não tinha medo de ser julgado pelos homens, pois ele tinha a convicção de que quem tem o verdadeiro poder de julgar é o Senhor. Se Paulo interrompesse o ministério por causa dos julgamentos dos homens, não teria ido muito longe, pois durante toda a sua vida, criticaram-no e duvidaram de seu apostolado (v.3). Uma prática errônea e comum de alguns dos irmãos de Corinto, era comparar o ministério de Paulo com de Apolo, com o de Pedro e até de Cristo. Isto era abominável perante o Senhor, pois isto não gerava crescimento e nem edificava ninguém, pelo contrário, desviava as pessoas do caminho verdadeiro. Esta prática é vista em nossos dias com frequência. Pessoas andam comparando pregadores, cantores, igrejas, líderes e tudo mais, e estão esquecendo de servir a Deus. Nós, seres humanos somos falíveis, sempre vamos errar em determinados momentos. Cristo, levantou sua Igreja para um ajudar ao outro, não para competirmos entre nós. Este capítulo traz algumas perguntas para refletirmos:
Como temos tratado aqueles que o Senhor colocou em nossas vidas como nossos mentores (discipuladores)?
Será que não estamos excedendo nos julgamentos em preferir a pregação de um em detrimento do outro? Será que estamos firmados realmente no Senhor ou na capacidade humana? Quantas das vezes somos surpreendidos, comparando a mensagem ministrada por um determinado pregador? Ou até mesmo falando mal da nossa liderança ou da nossa Igreja? A incompreensão do lugar, do papel e do valor de cada um na Obra de Deus, o orgulho de possuírem dons espirituais e o conhecimento extremo das leis judaicas e a cultura grega, eram os principais problemas dos irmãos da Igreja de Coríntios. Eles tornaram-se soberbos e ninguém prestava mais para liderá-los. Deus nos livre de pessoas assim! Que não cometamos os mesmos erros no dia de hoje!!!
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